O Mercado Varejista Brasileiro

De acordo com a Associação Brasileira de Supermercados, ou ABRAS, O setor varejista brasileiro de alimentos respondeu por aproximadamente 5,2% do Produto Interno Bruto brasileiro, ou PIB, em 2018, totalizando receita bruta de aproximadamente R$ 356bilhões em 2018, representando um aumento nominal de 0,7% se comparado a aproximadamente R$ 353 bilhões em 2017.

O setor varejista brasileiro de alimentos é altamente fragmentado. Segundo a ABRAS, as cinco maiores redes de supermercados que divulgam suas receitas à ABRAS representaram por volta de 37,0% do setor varejista de alimentos em 2018, em comparação com 39,7% em 2017 e 40,6% em 2016. Nossas vendas brutas consolidadas representaram 15,1% das vendas brutas de todo o setor varejista de alimentos em 2018 comparadas a 13,8% em 2017, também de acordo com a ABRAS.

De acordo com dados publicados em fevereiro de 2019 pelo IBGE, o volume de vendas no setor de varejo alimentício cresceu 4,4% em 2018 em relação a 2017.

O atacado de autosserviço foi criado para atender clientes dentro de um nicho de mercado que não foi alcançado nem pelo varejo de autoatendimento nem pelo atacado direto. De acordo com dados publicados pela The Nielsen Company (US), LLC, ou Nielsen, em fevereiro de 2019, o segmento de atacado de autosserviço no Brasil cresceu 13,9% em receita e 12,8% em volume, ambos em relação a 2018.

Segundo o IBGE, a população total do Brasil era de aproximadamente 209 milhões em 2018, um crescimento de 1,4% desde 2016. Considerando que mais de 84% da população vive em áreas urbanas (onde a maioria de nossas operações está localizada) e a população local tem aumentado a uma taxa maior do que a população como um todo, nossas atividades estão particularmente bem posicionadas para se beneficiar do crescimento urbano do Brasil e das economias de escala relacionadas com o crescimento urbano. Segundo estimativa do IBGE, em 2018, a cidade de São Paulo conta com uma população de aproximadamente 12,2 milhões e a cidade do Rio de Janeiro conta com uma população de aproximadamente 6,8 milhões. Essas são as duas maiores cidades no Brasil. O estado de São Paulo abriga uma população total que supera 45 milhões de habitantes, representando 22,0% da população brasileira e nosso maior mercado consumidor, com 709 lojas em 31 de dezembro de 2018. Já o estado do Rio de Janeiro é o nosso segundo mais mercado consumidor, com aproximadamente 141 lojas em 31 de dezembro de 2018.

Em 2018, o consumo privado no Brasil cresceu 1,9%, enquanto o PIB do país aumentou 1,1%. O aumento do PIB deveu-se principalmente ao crescimento do segmento de serviços, principalmente com relação ao desempenho dos setores de varejo e construção civil.

A tabela a seguir estabelece os diferentes níveis de classe social das famílias brasileiras, segundo o Índice de Potencial de Consumo, ou IPC, Mapas 2018, publicado pela IPC Marketing Editor.

Nível de Classe Renda Mensal Média (em reais)
A 20.888
B1 9.254
B2 4.852
C1 2.705
C2 1.625
D/E 768

De acordo com o estudo realizado pelo IPC Mapas 2018, as famílias de Classe A são responsáveis por apenas 2,6% e as classes B1 e B2, por 22,3% das famílias residentes em regiões urbanas. As Classes C1 e C2 somadas, as mais representativas da população brasileira, correspondem a 48,2% enquanto as classes D e E representam, juntas, 27,0% de todas das famílias em áreas urbanas. Nos últimos anos, o número de famílias de Classe C, D e E aumentou em termos de total de famílias urbanas e a média do poder de compra dessas classes aumentou.

Esperamos que com o tempo, e em consequência do aumento gradual do salário e de uma população regularmente crescente, haja aumento de consumo dos níveis de classes de renda mais baixas. O salário mínimo mensal no Brasil aumentou 4,6%, de R$ R$ 954 em janeiro de 2018 para R$ 998 em janeiro de 2019.